Brava

O Brava Gastrobar serve produtos de charcutaria, queijos e vinhos, em dois formatos diferentes: no almoço, sanduíches gourmet, e à noite, tábuas especiais. O principal desafio do projeto era propiciar um ambiente com flexibilidade para esses dois formatos, que atraem diferentes públicos - executivos durante o dia, e casais e amigos à noite.

A estratégia conceitual foi dividir o ambiente em dois espaços em contraste, mas igualmente apreciados por quem procura um lugar assim: o primeiro, branco, limpo, funcional, onde os queijos e os produtos de charcutaria são cortados, e as tábuas e baguetes são preparados; o segundo, mais intimista e acolhedor, onde há a degustação dos produtos e a convivência entre as pessoas que frequentam o local. 

A vitrine do Brava é o preparo do produto. Era uma das premissas do projeto que todo o clima que envolve o preparo do alimento fosse visto da rua, e por isso os ambientes foram distribuídos em duas faixas, criando uma grande janela enquadrando a “cozinha” para o exterior. Ao fundo do ambiente, criou-se uma sala de reuniões para locação durante o dia, e que se integra ao salão principal à noite. 

Aproveitou-se a estrutura bruta da loja, deixando expostos os materiais originais. Os limites de espaços são sutis, integrados e com materiais leves, neutros - como o metal, o compensado, a cerâmica branca e o mármore carrarinha. 

A premissa da flexibilidade se refletiu no mobiliário por meio de mesas articuladas, que podem ser conectadas por uma extensão lateral conforme a conveniência. Essa articulação possibilita que a iluminação fique sempre focada no centro das mesas - e neste projeto, em particular, a luz é um dos elementos principais, pois é ela que dá o protagonismo às tábuas, ao vinho e ao seu preparo.